POEMA DA AMANTE
Ante a e a todo instante
sou sua de maneira errante
amando-te na imensidão do vazio
no tempo que sobra em disperso o frio
Amo-te nos restos dos carinhos
nos delírios que assim me permito
ter-te em tão distante abrigo
Nos sonhos perdidos
E de tanto amar, meus gritos eu silencio
por contentar-me com os vestígios desse amor bandido
Vestindo panos de espera, aguardando uma vontade certa
em que me tomes nos braços de maneira correta
E por te amar assim, tanto que por fim se encerra
todos os encontros e esperas
Renuncio ao sentimento que arde
para que vivas sua realidade concreta
Não te quero assim pela metade
abro mão das minhas vontades
para que sejas por inteiro fiel as verdades.
Ante a e a todo instante
sou sua de maneira errante
amando-te na imensidão do vazio
no tempo que sobra em disperso o frio
Amo-te nos restos dos carinhos
nos delírios que assim me permito
ter-te em tão distante abrigo
Nos sonhos perdidos
E de tanto amar, meus gritos eu silencio
por contentar-me com os vestígios desse amor bandido
Vestindo panos de espera, aguardando uma vontade certa
em que me tomes nos braços de maneira correta
E por te amar assim, tanto que por fim se encerra
todos os encontros e esperas
Renuncio ao sentimento que arde
para que vivas sua realidade concreta
Não te quero assim pela metade
abro mão das minhas vontades
para que sejas por inteiro fiel as verdades.