Do anoitecer ao alvorecer sou de aruanã,
E junto aos igarapés banho-me de sol.
Ao som de muitas águas penso em rudá,
Prá quando chegar yamí pedir meu amor.
Gosto do cheiro doce da mata ao luar,
Da pureza que em meus seios inflama.
Quão doce e suave são os beijos do vento,
E quando me toca suspiro a cantar;
Sou a deusa da beleza filha de naiá.
Airumã agora está triste,
A mãe terra chora desconsolada.
Jururá-açú está se afastando de nós,
E jura vingar-se de cari.
Já não me sinto tão formosa,
Andira está a nos castigar.
Despertamos pirarucú do seu sono,
E ele não tem piedade.
A cada aracê perco meu brilho,
Torno-me ofuscada pelo sangue,
A escorrer sob meus pés.
E junto aos igarapés banho-me de sol.
Ao som de muitas águas penso em rudá,
Prá quando chegar yamí pedir meu amor.
Gosto do cheiro doce da mata ao luar,
Da pureza que em meus seios inflama.
Quão doce e suave são os beijos do vento,
E quando me toca suspiro a cantar;
Sou a deusa da beleza filha de naiá.
Airumã agora está triste,
A mãe terra chora desconsolada.
Jururá-açú está se afastando de nós,
E jura vingar-se de cari.
Já não me sinto tão formosa,
Andira está a nos castigar.
Despertamos pirarucú do seu sono,
E ele não tem piedade.
A cada aracê perco meu brilho,
Torno-me ofuscada pelo sangue,
A escorrer sob meus pés.