DESPIR-ME-EI DAS VESTES DA DOR



Despir-me-ei das vestes frias da dor,
desnudarei-me de todo ardor
Rasgarei as alegorias tuas pequenas
não mais pertenço ao teu mundo de ilusões
tão pouco serei um troféu de suas paixões
Nua caminharei por estradas amenas
em direção a luz que ofuscas
pois és somente um personagem
sem vida, sem cor, sem alma
apenas és o obscuro a alimentar-se
do que jamais poderás ser...ALGUÉM!

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 30/01/2010
Código do texto: T2059138
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