Gritos de Minh’alma
Tânia Ailene
Uma desesperança permanente
Onde o preservar o ser humano já não existe
Ausência dos carinhos plenos
Que no olhar completava admiração
Dor que acompanhou no medo do sentimento
Hoje as seqüelas ainda vivas,
maltrata corpo doente
Uma fadiga mental que na tristeza do olhar
se vê ao longe
Onde ficou meus anseios?
Parados na incerteza que impregnou minha vida
No dia quente o frio do olhar distante
Na noite fria o gelo da saudade
No tempo a dor de quem não entende
Meus braços já não acompanham
Mente distante onde a primavera levou
Tudo... Sonhos submergidos!
Grita alma cansada de tentar
Entender, aceitar, compreender
Já não vejo a imagem com nitidez
Não lembro dos carinhos com tanta freqüência
Mas sei que no meu coração
sempre sangra saudade.
29/01/2010
Tânia Ailene
Rio de Janeiro
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Publicado no Recanto das Letras
Código do Texto:2058721