Silêncio

Uma pausa no tempo: à procura do espaço!

Do horizonte de luz, nasce a fotografia.

Dos confins do universo, refletindo o opaco.

Navegas no vácuo, calmaria!

Chegas no remanso: observa!

Esgueiras-te pela porta, maresia.

Se faz sonolento, enquanto reza,

Não se ouve tua voz, será tardia?

É tarde lá fora: não há vento!

A folha não cai, cairia?

É tarde de outrora, há relento,

Parece um sepulcro, em pleno dia!

O que estás a dizer: doce lembrança!

Pareces falar, assim eu penso!

No entanto não te ouço, serás memória?

Ou serás que és apenas o meu silêncio!

Marco Antonio Vasquez
Enviado por Marco Antonio Vasquez em 29/01/2010
Código do texto: T2058659
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