Prisão e paixão
Partilhável em tuas mãos há o indivisível,
iludindo a alma ávida e esquecida,
chegando foguenta ao lugar que nasce.
Alagartado, nem casulo eu sou
e se por amor sofro contigo,
hei de borboletear sobre o teu mundo.
Esse cárcere teu roubou minhas asas
e eu já não te beijo e tu já não me abraças
porque rareiam em nós os pingos de certa liberdade.