Sonho
Bruxuleante, percebo a luz de um sonho
A suplantar a dor e o mais medonho
Temor, porque partir dói como espinho
Que fere sem aviso, é um mal mesquinho,
É perda bem maior do que suponho.
Inútil conservar uma esperança,
De forças para tanto, não disponho.
Mergulho num viver casual, tristonho,
A ausência de poesia é o que afiança.
Nos rumos da fatal melancolia,
A voz da solidão não denuncia
Nenhuma das palavras. Já sem eco
O canto das manhãs, pois não componho
Poemas sem paixão, apenas peco.
Vagando neste ritmo enfadonho,
Bruxuleante, percebo a luz de um sonho.
nilzaazzi.blogspot.com.br
Bruxuleante, percebo a luz de um sonho
A suplantar a dor e o mais medonho
Temor, porque partir dói como espinho
Que fere sem aviso, é um mal mesquinho,
É perda bem maior do que suponho.
Inútil conservar uma esperança,
De forças para tanto, não disponho.
Mergulho num viver casual, tristonho,
A ausência de poesia é o que afiança.
Nos rumos da fatal melancolia,
A voz da solidão não denuncia
Nenhuma das palavras. Já sem eco
O canto das manhãs, pois não componho
Poemas sem paixão, apenas peco.
Vagando neste ritmo enfadonho,
Bruxuleante, percebo a luz de um sonho.
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