Vai e Vem do Amor

VAI E VEM DO AMOR

Quando acontece o amor,

Os olhos não se contêm,

A alma fica em alvoroço,

E o coração saltita no peito,

Quando nasce é como erva daninha,

Logo se alastra e toma conta do coração,

Fica enraizado e começa a machucar,

Parece espinho que fere o peito,

Se é correspondido, belo e viçoso,

Se não é, dói e chega a sangrar,

É como tirar uma farpa cravada dentro do coração,

É pior que a própria morte,

Melhor seria nunca ter amado.

O Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 28/01/2010
Código do texto: T2055199
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.