Vai e Vem do Amor
VAI E VEM DO AMOR
Quando acontece o amor,
Os olhos não se contêm,
A alma fica em alvoroço,
E o coração saltita no peito,
Quando nasce é como erva daninha,
Logo se alastra e toma conta do coração,
Fica enraizado e começa a machucar,
Parece espinho que fere o peito,
Se é correspondido, belo e viçoso,
Se não é, dói e chega a sangrar,
É como tirar uma farpa cravada dentro do coração,
É pior que a própria morte,
Melhor seria nunca ter amado.
O Poeta da Solidão