Liberdade

Entre nuvens de algodão doce deleite

lua esconde-se com seu cavaleiro

pé-de-moleque

para não pisar os sonhos

perdidos da estrela guia.

Da boca de noite o relógio despediu-se

e o ponteiro/ hora se arrasta

até a próxima batida.

A rua solitária espera movimento

na próxima esquina

a preencher-lhe o vazio

entre cores e cantos

madrigais a burlar alegria.

Já passa da meia noite

madrugada ganha maioridade

e corre a lançar-se na boemia

enquanto o sol descansa

sua breve alforria.

Fátima Mota

Natal-RN 27/01/2010

FATIMA MOTA
Enviado por FATIMA MOTA em 27/01/2010
Reeditado em 28/01/2010
Código do texto: T2053796
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