A flor...

Simplesmente pedra... Uma pétala perdida... Cores vivas.
Olhei o recorte de uma câmera que faísca... Uma câmara de significados.
Movimentei os olhos... Ralhei com o coração... E tentei respirar... Ter pulmão.
A flor parece delicadamente adormecida... Recostada, feito eu, na vida.
A cachoeira desconhecida ganha os meus ouvidos... O Amor mais bonito.
Beleza rara... Das partes que construímos... Um vasto rondar de pedras...
Ali, na prateleira...
Movimentar-se com cuidado... Saber onde pisar e colher os fardos...
Os ombros, ainda que abrigados, desnudam-se pelas alças do vestido molhado...

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