Descoberta do amor

És o meu milagre em forma de orvalho,
Que pela manhã surgiu em meu existir para refrescar-me.
Transformaste as gotas de suas lágrimas em cristais,
Que diante do sol brilharam e iluminou meu ser em sábia hora.
Não foi em vão a minha busca ,
surgira como um facho de luz num instante de incertezas.
Ao estender os braços à benevolência diante do desespero,
Fui atendido sem delongas num delicioso bem querer.
Salvaste-me da fúria de minha ignorância,
Que insistia em dizer que amar não vale a pena!
Não se vive somente de amor,
Mas a cada semente de carinho que brota,
Vai eternizando na essência da alma o valor de ser amado.
A névoa que cobria a minha felicidade dissipou-se,
E o que era sem nexo inundou-me de alegria.
Não sei mais o que é nostalgia,
Ouço a mais bela música de instrumentos invisíveis com o coração.
A minha ironia transformou-se em riso,
E não temo mais a solidão.
Quando a sua voz chega aos meus ouvidos,
Sinto-me imortal e o mais valente de todos os guerreiros.
Sou um vulcão feroz que surge da terra,
Lançando línguas de fogo que incendeia esta alma enamorada.
Agora que está ao meu lado,
Desafio o vento e seguro nas suas asas.
Sou um arauto do amor anunciando aos quatro cantos da terra;
Aprendi a amar e não desejo mais maltratar meu peito.
Navego em águas tranquilas de mãos dadas contigo,
Agora só me resta aconhegar-me em tuas carícias,
E com ousadia;
Explorar o amor que nos envolva em pleno contentamento.











Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 26/01/2010
Reeditado em 06/10/2012
Código do texto: T2052974
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