Confissões de uma rosa

Sou muitas vezes solitária,solidária e triste.
Os corações envaideço,engrandeço e faço sentir saudades;
A minha beleza fascina,excita ,desatina,consola e chora.
Estou sempre onde desejam que eu esteja,
E nunca digo não quando se quer agradar aqueles que amam.
Sou vários tipos de amores,
Sou reverência,segredo,paz e pureza na grandeza de uma criação.
Sou inspiração,poesia,felicidade,harmonia,respeito e gratidão,
E na minha forma selvagem sou simples e agradável.
A suavidade que me compreende é excêntrica,
A cada cor um sentido,
Em cada sentido um amor ou uma dor.
A cada ato meu o inesperado aflora,
E sem alguém chora;
Do outro lado alguém sorri e me adora.
Não me culpe se algo deu errado,
Não sou dona de seu destino e da sua desventura.
Nem sempre podemos vencer,
Mas estarei ao seu dispor se precisar de mim.
Em minha singeleza abraçarei a sua busca,
Sem me importar com a cor de seu pecado.
Me agrada o sorriso aberto que faço acontecer,
E me desagrada a lágrima que faço rolar pela face desconhecida.
Sou rosa de prosa e versos,
Sou flor de vários encantos e desencantos.
Ao natural sou mais bela,
E me disfarço numa alegria triste quando me cortam os laços naturais.
Mas não se importe,
Alguém tem que sofrer por amor.
Sempre que precisar conte comigo sem importar a hora,
E que eu e você sejamos um na hora da apresentação final.








.

Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 26/01/2010
Reeditado em 13/02/2010
Código do texto: T2052521
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.