O CLÃ DOS LOUCOS

São meus desejos abraçar

a minha antiga, velha luta...

não sou o dono da verdade

mas sou um crítico da maldade;

dou continência ao soldado,

indiferença ao salafrário;

escolho o raso marinheiro

animo a fé do operário.

Nos meus encargos não me basta

fortalecer a lei do fraco:

a lei é a lei do que engrossa

pra defender os nossos trapos.

A esperteza ainda rege

a cruz da nossa igualdade,

de vez em quando o sangue ferve

pra resgatar a dignidade.

Constantemente esperamos

um tempo novo em nosso pouso,

vem a esperança, então cantamos

mas esquecemos o clã dos loucos.

A hora é hora não se deve

mudar o rumo da história!

É bom pensar que o tempo é breve

mas tem um gosto de vitória.

A nossa hora já chegou

e veio certo no momento

de restaurar o que restou

de um interminável passa-tempo.

Zecar
Enviado por Zecar em 29/05/2005
Reeditado em 24/06/2016
Código do texto: T20525
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