Súplica no morro
O olhar do morro nos enxergando
Como quem suplica e questiona
A dor de um menino que se menciona
Morreu de fome e chorando
Sua mãe solta um grito derramando
Toda angústia que aprisiona
Num eco vazio que não funciona
E o silêncio continua pairando
Mas há de um dia o universo
Convergir para um só processo
De igualdade e justiça de fato
Chega de leis sem cumprimento
Chega de lar sem alimento
E muita fartura em cada prato.