"Feito de riquezas mortas."

È do ar, denso e não visto. Da folha seca,

e da tumba esquecida que vejo história.

Do olhar morto que trás a ansiedade de um sorriso

de uma tristeza que carrega a depressão.

De um dia frio, que nos prende em casa

dum lugar aonde esconde o desconhecido

da ponte que liga o norte para o sul

dos passos que nunca parecem chegar.

De uma coisa mínima e sem sentido

de algo morto, mas que dou vida e ar.

De tudo que não se vê, mas pode-se criar...

"Feito de riquezas mortas"

Luaesol
Enviado por Luaesol em 25/01/2010
Código do texto: T2050386