Meu pulmão direito

Eu me arrasto pelo mundo,

com uma pedra presa na garganta,

reflexo de muito choro represado

por conta de um mundo que não tem perdão.

Meu cansaço é visível,

como as rugas que começam a surgir.

Já não sou mais aquele que acredita.

Já fui muita coisa e morrer,

talvez seja isso:

Todos os nosso pedaços que vão ficando pelo caminho.