FÚRIA DO CONDOR!
Ó vento que trazes por desalento,
As tormentas de uma vida dantesca,
Queimando meus olhos madornentos,
Com a embriaguez de vidas secas.
Mostrando á mim a bagaceira,
Causada pela fúria do condor,
Vida e morte Severina na trincheira,
Onde o menino de engenho não teve dor.
Dando-me a lira dos vinte anos,
Por viver em espumas flutuantes,
São Bernardo dê-me planos,
Pois a libertinagem é muito atraente.
Levando-me ao êxtase da noite na taverna,
Como Iracema deu para o mancebo,
Sendo sagarana a vida terna,
Pois à hora da estrela revela o segredo!