Minha garganta não cansa,
minha voz alcança um tempo sem fim,
e as folhas mortas da estação ,revelam o que então?
As paredes me fitam, as pessoas me evitam...
entre manias e desavenças...
grito e elas não me ajudam...
Exploro a escuridão, tento alcançar a luz na imensidão
Me reviro nos destroços, quero respirar!
Preciso de ar... quero fugir da poluição
Necessito de inspiração,
preciso destruir as grades dessa prisão
Quebrar as correntes da dor
Grito, suplico, imploro...
me libertem a alma!
Não desejo esse mundo cão
Quero voar nas nuvens de algodão
onde o sonho seja póssível
e não haja ilusão
Quero um mundo digno...abandonar a solidão
Quero que me estendam a mão
Quero sentir no outro o afeto de um irmão
E juntos fazermos a verdadeira revolução.


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 23/01/2010
Reeditado em 23/01/2010
Código do texto: T2047326
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