Nina
A menina chora baixinho.
O envelope era poeira,
E as palavras deslumbres malditos.
Seu tio fazia falta!
A pitangueira já dava deliciosos frutos
Debaixo dela, sentada, chorava baixinho.
Porque sua casinha era de bolinhas de sabão
E a vida aquarela desbotando num gerúndio contínuo
Até virar pozinho.