Pedacinho do agreste!
Não sou tua manga rosa, teu cajá, teu caju...
Também não sou de Aracajú,
Tua terra, teu berço,
Que de mim ganhou apreço,
Pois em tanto me enobrece,
Sangue forte do nordeste,
Beijo doce do agreste...
Na voz, a canção
E a viola na mão,
Bendizendo o amor e a vida,
A encantar a moça bonita,
Nascente do teu sertão,
Que te guarda no coração,
Um sorriso, um desejo, um olhar,
Vazante em alto mar,
Deixo versos para talvez lembrar
e junto o sabor do Nordeste
e um pedacinho do Agreste
que você deixou em mim!