Vozes de minh ´alma
Águida Hettwer
O tempo ousará inventar as mais sonoras notas musicais, prisma utopia no olhar, sentimento imensurável pulsando forte.
Vozes de minh ´alma pairam nos ares, ecoam gritantes salpicam contra os montes.
Sou águia voando na imensidão, sem perder minha presa nenhum instante, agarro por um fio, pouso entre as montanhas, meu esconderijo nas verdes matas habito.
Abro as janelas para o mundo, vento passando desalinhando os cabelos, sorriso aflora sem demora, pois edifico minha morada no paraíso.
Colhendo flores silvestres, adornando o vestido longo, pés descalços amassando o ego com a ponta dos dedos.
Lanço no ar, o perfume de rosas, adentra pelos poros, transpira ternura, escorre doçura sabor de mel, dedilhando sentimentos na melodia do amor.
No fim de tarde os pássaros recolhem-se para repousar em suas alcovas, o silêncio toma conta do lugar.
Debruçada sob a luz das estrelas, a cantarolar, vozes que ecoam de minh ´alma desnuda, sinfonia de beleza infinda, liberta de todas as couraças vibro, folheando o universo com as mãos, grafando poema de amor nas entrelinhas.
29.07.2006
Águida Hettwer
O tempo ousará inventar as mais sonoras notas musicais, prisma utopia no olhar, sentimento imensurável pulsando forte.
Vozes de minh ´alma pairam nos ares, ecoam gritantes salpicam contra os montes.
Sou águia voando na imensidão, sem perder minha presa nenhum instante, agarro por um fio, pouso entre as montanhas, meu esconderijo nas verdes matas habito.
Abro as janelas para o mundo, vento passando desalinhando os cabelos, sorriso aflora sem demora, pois edifico minha morada no paraíso.
Colhendo flores silvestres, adornando o vestido longo, pés descalços amassando o ego com a ponta dos dedos.
Lanço no ar, o perfume de rosas, adentra pelos poros, transpira ternura, escorre doçura sabor de mel, dedilhando sentimentos na melodia do amor.
No fim de tarde os pássaros recolhem-se para repousar em suas alcovas, o silêncio toma conta do lugar.
Debruçada sob a luz das estrelas, a cantarolar, vozes que ecoam de minh ´alma desnuda, sinfonia de beleza infinda, liberta de todas as couraças vibro, folheando o universo com as mãos, grafando poema de amor nas entrelinhas.
29.07.2006