PENSO QUE PENSO. LOGO, NÃO PENSO
Ouço-me,
quando sinto
que estou calado,
calo-me,
quando quero
provar que falo;
falo-me,
quando acho
que não medito,
medito-me,
para mostrar ao mundo
que não penso.
Enfim,
não penso,
porque penso que penso,
mas num des-pensar imenso
em meu louco berrar,
insano grito,
de um mundo tenso!
Nota do autor:
"Não podemos perceber nosso ser-em-si, mas podemos avistar nosso ser-que-é-só."