Intenção e gesto

Silencio o ódio que me corrói

Com uma gota serena de hipocrisia.

E no sorriso matreiro...

Burlo os segredos da sinceridade.

Nos olhos trago o punhal da morte

Enquanto as mãos afagam o desprezo

E na destreza do gesto...

Sentencio a sua sorte.

E em minha mente, a sentença executo!

Assassinando, trucidando...

Destruindo o que me faz sofrer.

Mas, meu coração me contesta

Contrariando o gesto...

De toda a minha intenção.

E, sinceramente choro!

Pelo abandono do meu eu

Que sabia que eu sou fraca!