Caminhos duvidosos

Vivo correndo contra o tempo

Um tempo que não sei o tempo.

Vou atravessando fronteiras

Por um caminho que não sei se certo.

Cruzo rios e percorro florestas

Por entre as árvores penso em parar.

É refrescante, é confortante,

É belo, quieto e saudável

Mas não posso desistir.

Não posso deixar de ir

Não sei pra onde, nem sei pra quê

Só sei que não posso parar.

Os caminhos são diversos,

As escolhas serão certas?

Mas vou andando, sigo em frente.

Povos, cores, amores, lágrimas,

Monumentos, momentos, pensamentos...

Tudo me leva adiante.

Adiante apenas do agora.

Não sei pra quê, não sei pra onde.

Rosimere Ferreira
Enviado por Rosimere Ferreira em 28/07/2006
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