Das Pedras*
Tenho uma palavra
Um ato a despontar
Como pedras irônicas
Lembrando-me o que não há.
Tenho um poema de flores insaciadas
De homens na labuta
De mulheres acesas
Estirpe de glórias nas lutas.
Tenho um verso inquieto
Emprestando-me tempo
Aluviões da chuva
Indômitas dúvidas.
Tenho uma poesia de incertezas
E sou apenas mais uma voz
Que dá via um lamento
Como pedras irônicas
Lembrando-me o que não há.
Tenho um poema de flores insaciadas
De homens na labuta
De mulheres acesas
Estirpe de glórias nas lutas.
Tenho um verso inquieto
Emprestando-me tempo
Aluviões da chuva
Indômitas dúvidas.
Tenho uma poesia de incertezas
E sou apenas mais uma voz
Que dá via um lamento
Uma prece
Um juramento...
Um juramento...
Eu tenho um poema
No carrossel da vida
E os sinais do céu
Atestam que meu Sol declina
-e mal começou o verão...-
Talvez o verso
Faça-se na eternidade das pedras
Ou apenas no simples ato
De viver o agora de fato.
Karinna*