Nossos erros
 
 
Meu amigo
Esta boate maldita
Que você diz ser sua perdição
Foi minha perdição também
Ali perdi parte da minha vida
Sem pensar no que fazia
Joguei na lama o meu nome
Fiz daquela casa o meu lar
Ali conheci muitas mulheres
Brindei muitas vezes um amor
Que só existia na minha fantasia
Beijei lábios apenas por beijar
E quando me dei por conta
Eu já havia caído na sarjeta
Dormindo no banco da praça
Mendigando um prato de comida
Quantas vezes, me, faltou pão,
Só não faltou a maldita bebida
E as pitucas de cigarros que juntei
Pela rua onde elas eram jogadas
Como presente para meu vicio
Vicio maldito que a todos destrói
Abandonar o dia pra viver na noite
Foi o que eu fiz meu amigo
Por isso não vi o tempo passar
Hoje embrutecido pelo sofrimento
Um conselho eu posso lhe dar
Fuja desta vida enquanto e tempo
Não deixe que o tempo passe em vão
Porque ele não perdoa nossos erros!
 
 
Pelotas: 19 / 01 / 2010
   

Volnei Rijo Braga
Enviado por Volnei Rijo Braga em 19/01/2010
Código do texto: T2039541
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