Deleite

Não esperava mais sentir

essa velha e boa sensação

do novo que estar por vir,

da esperança plantada

no terreno do encanto.

Há muito tempo não sabia

o que era sentir o coração

bater descompassado,

o estomago embrulhar,

ao deleitar uma lembrança

de alguém, de uma situação.

Já havia me esquecido

como era bom viver

a magia do desconhecido

da espera incansável

por um indício, um sinal.

Sintomas de uma paixão

primeiramente platônica,

intrínseca e unilateral.

Que aos poucos desabrocha,

surgindo seus vestígios,

tornando-se aristotélica,

extrínseca, bilateral.

A palavra de ordem

passa a ser: recíproca

e quando isso acontece,

deleitamos-nos com uma

bela, doce e pura paixão.

SHEL AHMAD
Enviado por SHEL AHMAD em 19/01/2010
Reeditado em 25/01/2010
Código do texto: T2039381
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.