INSANA INSENSATEZ
A cento e cinquenta
Em medonha estrada, dirijo.
Insana pressa, prossigo.
Não demora, pressinto,
(a 150 nada demora):
não estou mais sozinho.
No banco do passageiro,
feliz e sorrateira,
me olhando satisfeita,
vai sentada a velha morte.
27.10.2005 (Poema concebido a 150km por hora. Numa estrada das Gerais. Atrasado para uma audiência. Sobrevivi para colocá-lo no papel)