GALO DA MADRUGADA
Noite sem tua presença,
Meu rosto inunda-se de pranto,
Lágrimas teimosas caem.
Assim é, ó Cupido alado,
Pois meu sofrimento é forte,
E a solidão amarga como fel.
Lágrimas de tristeza,
Teimosamente persistem,
Não encontram fim.
Querida, se não regressares,
Cedo ou tarde, estas lágrimas,
Como chuvas de verão,
Inundarão meu coração.
Nesta madrugada, o galo cantou minha dor!
29/01/2005