Aprisionado

Não. Não penses que não te quero,

Que não desejo amar-te,

Que não anseio levar-te ao prazer.

É que não consigo!

Meu corpo já não corresponde

Ao desejo do meu coração.

Quero agir e reagir aos teus movimentos

Mas me sinto aprisionado

Meio adormecido, meio acordado

Tento lutar contra esse entorpecimento

Mas também, estou impotente para isso!

Talvez um dia,

Quando eu encontrar o equilíbrio

Entre o meu corpo e a minha alma

Cavalgaremos como antes,

Num amor profundo, extasiante, quase completo.

Autora: Edna das Dores de Oliveira Coimbra.

EDNA COIMBRA
Enviado por EDNA COIMBRA em 16/01/2010
Código do texto: T2033599