BARQUINHO

Pelo mar das indecisões,

Navega nosso barquinho...

Ao longe surgem as tempestades

Mas nosso barquinho ainda continua a navegar.

Enquanto eu tiver os remos em minhas mãos,

Vou remar...

E quando não tiver mais os remos,

E restar apenas um canequinho...

Eu irei tirar a água de dentro

Do barquinho com ele...

E quando não tiver mais o canequinho,

Apenas minhas mãos...

Eu as usarei para tirar a água,

E quando não tiver mais minhas mãos...

Nosso barquinho corre o risco

De naufragar no meio do, mar das indecisões, ilusões.

Marília Cavasin

Vilhena, 16 de janeiro de 2010.

Depois de uma longa conversa, foi que surgiu o poema.

maririasan
Enviado por maririasan em 16/01/2010
Reeditado em 16/01/2010
Código do texto: T2032926