Vida que em mim habita

Tento finge me esconder, negar este amor para não sofre.

De tanto me fechar feito concha no fundo do mar esqueci de viver.

Tornei-me com o andarinho se lar, sol sem mar, estrela sem luar.

Retorno a vida com convidada jamais esquecida.

Sinto a vida pulsar, o desejo pula para fora de mim,

Me coração quer ar.

Sorriso que neguei, silêncio que plantei, hoje pede socorro, meu corpo quer viver.

A mente cansou de só pensar e não agir, idéias que lancei em folhas de papel com tinta invisivel.

Antes brancas, hoje amareladas.

A minha alma quer vida, tudo em mim quer viver.

Ver as cores das plantas, o cristal das águas, a alegria de quando era pequenina.

Perdeu-se na memória que hoje ressuscitam, de um passado escuro,

Abolido pela luz de vida que brota de Jesus que muitos dividam que ele exista.