Rejubilando
Rejubilando
Palma de mão escorregando na veia carnal
Sossegando a sua paz melindrada
Não rejubilem as almas sem saber da resina que absorvem
O céu abre o peito a vós por alegrias cedidas
O crepúsculo amanhece em sua flor de contradição
O apaziguar dos ossos de meu corpo débil lamentam
A falta que lhes fazes, o amor por dar
Mas lamas assentam no meu colo
Deslizam até ao negro do infinito chão
Ao canto, no escondido canto, rejubilam as pragas de um manuscrito
Razões terão
Especifico a culpa minha do sofrimento
Analiso a alegria que vejo, auto-análise?
Deveras ridículo!
Lacrima D’Oro
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