Sol, vinho e praça
Ainda sob o círculo em chamas
De Cristo beber somente o sangue
Perseguir a ebriedade e alcançá-la
E sem um passo dar, ir tão longe.
Na reta de olhares, somente a vinha importa
Que falem, basta deixar.
O dia passa, em dúvida se ganho ou perdido
Há algo de tão belo em se abandonar.
Entregar-se ao sono
Pálpebras em decadência
Concreto macio
Sonhar a demência.