Inexato Devaneio
Quando a noite está quase acabada
e se perde a esperança na qual a ponho,
é que a semente da madrugada
se planta no poema que componho.
E não sei se para ela ainda estou indo
ou se dela já estou voltando...
Mas o verso inexato vai seguindo
o rastro que o delírio vai deixando...
Por quem é o pranto das minhas fantasias
que inunda o poema além do presumível?
É por quem me faz companhia, todos os dias,
com a sua ausência assim tão visível.
Quando a noite está quase acabada
e se perde a esperança na qual a ponho,
é que a semente da madrugada
se planta no poema que componho.
E não sei se para ela ainda estou indo
ou se dela já estou voltando...
Mas o verso inexato vai seguindo
o rastro que o delírio vai deixando...
Por quem é o pranto das minhas fantasias
que inunda o poema além do presumível?
É por quem me faz companhia, todos os dias,
com a sua ausência assim tão visível.