Bestialidade

Meninas dragadas pela droga

No vislumbre do prazer.

Meninos loucos, drogados

Pela vontade de não ser

Crianças que comandam

Os olhos cegos do engano.

E bebem do sexo

No embrião do pecado

No êxtase de viver alucinado.

Perderam a decência...

No álcool que ilude a adolescência

Em indecentes desejos.

Prostitutas de plantão!

Que não cobram nem um tostão

Por você ser o ladrão da inocência

No despejo do dejeto.

Audazes meretrizes, de experiência farta

Não passam de crianças insanas

Perdidas nos devaneios da lascívia

Num letárgico mundo de quimeras.