Eis que sente a bela rosa
Pelo roseiral vir passando
O vento que à flor corteja
O vento que vem beijando
Beija cada uma das rosas
Sem a malícia do amor
São beijos enternecidos
No roseiral puro em flor
O vento roça as pétalas
Da nossa rosa em botão
A rosa sentindo o toque
Como um toque de mão
Desperta em seu corpinho
Os sonhos de uma paixão
Sussurra ao ouvido do vento
Que é dele o seu coração
O vento que vem de longe
Beijando flores sem fim
Diz à rosa comovida
Não posso te ter pra mim
Não tenho lugar que fique
Eu não tenho paradeiro
Percorro terras distantes
Vagueio o mundo inteiro
A rosa sentindo as lágrimas
Em seus olhos ir se formando
Diz ao vento: és meu amado
Ficas! Estou te amando
Quero ser a tua amante
Nas noites quentes beijar-te
Sentir teu sopro abraçar-me
Quero o meu perfume doar-te
Quero secar-me eu teu corpo
Do orvalho frio da serra
Quero verter em teus lábios
O néctar que em mim encerra
O vento ouvindo as juras
Daquela rosa tão bela
Por um minuto pensou
Que poderia ser dela
Que poderia por fim
Cessar a viagem constante
Fugir das regras Divinas
Que o faz ser caminhante
Mas, percebeu-se atado
Aos laços do seu Destino
Ao vento querer parar
Só mesmo em desatino
Beijou mais uma vez a rosa
Falou-lhe do amor comovido
Que em seu peito morava
Mas, que não podia ser vivido
E assim como se veio
Serpenteando no ar
Partiu pra terras mais longes
Levando consigo o amar
A rosa ficando sozinha
Deitou suas lágrimas ao chão
Sentindo a angústia da vida
Molhada em cada torrão
Da terra que lhe mantém
Do grande amor indo embora
Da sina de cada um
Que não tem tempo nem hora
A rosa ainda espera
Quando o vento se detêm
Que o seu amor apareça
Que a chame de meu bem
Que lhe sussurre ao ouvido
Os doces encantos do amor
Que a vida é muito curta
Ainda mais para uma flor
Pelo roseiral vir passando
O vento que à flor corteja
O vento que vem beijando
Beija cada uma das rosas
Sem a malícia do amor
São beijos enternecidos
No roseiral puro em flor
O vento roça as pétalas
Da nossa rosa em botão
A rosa sentindo o toque
Como um toque de mão
Desperta em seu corpinho
Os sonhos de uma paixão
Sussurra ao ouvido do vento
Que é dele o seu coração
O vento que vem de longe
Beijando flores sem fim
Diz à rosa comovida
Não posso te ter pra mim
Não tenho lugar que fique
Eu não tenho paradeiro
Percorro terras distantes
Vagueio o mundo inteiro
A rosa sentindo as lágrimas
Em seus olhos ir se formando
Diz ao vento: és meu amado
Ficas! Estou te amando
Quero ser a tua amante
Nas noites quentes beijar-te
Sentir teu sopro abraçar-me
Quero o meu perfume doar-te
Quero secar-me eu teu corpo
Do orvalho frio da serra
Quero verter em teus lábios
O néctar que em mim encerra
O vento ouvindo as juras
Daquela rosa tão bela
Por um minuto pensou
Que poderia ser dela
Que poderia por fim
Cessar a viagem constante
Fugir das regras Divinas
Que o faz ser caminhante
Mas, percebeu-se atado
Aos laços do seu Destino
Ao vento querer parar
Só mesmo em desatino
Beijou mais uma vez a rosa
Falou-lhe do amor comovido
Que em seu peito morava
Mas, que não podia ser vivido
E assim como se veio
Serpenteando no ar
Partiu pra terras mais longes
Levando consigo o amar
A rosa ficando sozinha
Deitou suas lágrimas ao chão
Sentindo a angústia da vida
Molhada em cada torrão
Da terra que lhe mantém
Do grande amor indo embora
Da sina de cada um
Que não tem tempo nem hora
A rosa ainda espera
Quando o vento se detêm
Que o seu amor apareça
Que a chame de meu bem
Que lhe sussurre ao ouvido
Os doces encantos do amor
Que a vida é muito curta
Ainda mais para uma flor