Em praias de indiferença
navega meu coração
Venho desde a adoelcência
na mesma navegação.

_Por que mar de tanta ausência
e areas brancas de tão despovoada
inconsistência de penúnbra e a aflição?
(Triste saudade que pensa, entre a resposta e a intenção)
Números de grande urgência
gritam pela exatidão,
mas a areia branca é imensa...
toda é desagregação!

Em praias de indiferença
navega meu coração
Impossível permanência,
impossivel direção.
E assim, por toda existência,
navegar navegarão
os que têm por toda ciência,
desencanto e devoção.

  





Autora: Cecília Meireles. rs
SonhoAzul
Enviado por SonhoAzul em 13/01/2010
Reeditado em 04/07/2010
Código do texto: T2027427
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