Insensatez!
Insensatez!
Ciducha
Carente, alimento
com labaredas minhas
a luta diuturna que se trava eloquente
entre o justo e o injusto!
Nem todos os dias são iguais
ontem é sempre tão difícil de se repetir
hoje, ninguém tem previsão para o amanhã...
Na face, trago estampando sempre
o olhar apaziguador
cavalgando léguas na chuva
que se mistura com o sal do mar
parece minhas entranhas balsamizar
tresloucada aventureira
no garanhão dos meus sonhos
mas tão repleta de amor...
No horizonte... inalcançável?...
cravada numa esperança muda
minha fantasia baila freneticamente
a noite parece não ter fim
abriga o desejo, que sobeja em minha alma
quero que voltes para mim!...
Ah... que insensatez!
Santos,2009