O CERNE
Da loucura mais extrema
Em que tal inquieto olhar
Se apresente estratagema
Vai na espera do ultrajar
Uma serena ilusão
Perverso acaso, fatal
A quem vaga em mar de sonho
Perto do instinto animal
Que ataca em golpe medonho
Sem pena, sem coração
E foi assim que nasceu
Indefinido em torpor
Como vestígio do ‘eu’
Maldito, o espinho do amor
Que alimenta a solidão
Da loucura mais extrema
Em que tal inquieto olhar
Se apresente estratagema
Vai na espera do ultrajar
Uma serena ilusão
Perverso acaso, fatal
A quem vaga em mar de sonho
Perto do instinto animal
Que ataca em golpe medonho
Sem pena, sem coração
E foi assim que nasceu
Indefinido em torpor
Como vestígio do ‘eu’
Maldito, o espinho do amor
Que alimenta a solidão