Divina morbidez humana
Aquela velha enfermeira
Não encontrou nada?
Nada! Aqui está sua bebida
Trouxe-lhe uns cigarros soltos também
Ah, tomara que eu bata as botas bem rápido!
Pare de pensar nisso, Matt
Vai acabar se tornando mórbido demais
Não me preocupo, só me divirto, meu rapaz
Capaz, se demorar o bastante... Ainda, resisto!
Sei que ela virá lenta, após o escarro
E, ele é vermelho, contém o meu sangue
Depois, acho que meu coração desiste...
O médico, em labuta, tenta me salvar, insiste
A enfermeira, tão branca, assiste
Ele, tão nobre, desliza no vômito
E faz o meu infarto
Se parecer com um filme do Monty Python
*Baseado no HQ ‘Vertigo’, nº2 pág. 36 (1993)