Com os pés no chão?

Segure apenas a única chave pois chove sem haver chuva,

não cai água do céu,

seu rosto molhado de mel salgado,

lágrimas ao meu lado.

Há apenas uma luva sem par? A outra mão da solidão.

Ímpar, e amarelada sem nada significar...

onde está meu chinelo velho? Preciso caminhar.

Um mar sem ondas no palco vazio através do rio de sentimentos...

solidão entranhada estranhamente na mente sem mentir,

mentalizando melhoras,

lembrando de outrora

do renascer sem forçar morrer até a vindoura aurora.

Vamos seguir descalços?