NO OCO DO MUNDO
NO OCO DO MUNDO
No oco do mundo me vi,
tentando ali meditar,
um certo “om” eu ouvi,
tempo nem vi, a passar.
Das horas eu me perdi,
fiquei no éter a girar,
quem eu era me esqueci,
nem sei onde fui parar.
Coro se anjos ouvi,
som de banjos a tocar,
só então eu percebi,
que no “éon” devia estar.