** Me adivinhas **

Era quase um poema
E eu quase dormindo
Ví teu olhar me seguindo!
A madrugada não teve pena
Eo que era pra ser um poema
Pintou sonhos partidos...
De insônia e de mágoas!
Do que era pra ter existido...
Legou-me rabiscos sómente
Dois olhares rasos d'água...
Num poema diferente!
Negando ao ponteiro, as horas
Sem medidas soube o tempo
Que o sonho tinha ido embora
Com seu brilho nacarado!
Restou apenas o sentimento,
Tão próximo, tambem distante...
Quase real fora o chamado!
Alento nas entrelinhas...
Foi o único à haver ido adiante
E voltou ao me ver sozinha
Fez-me dormir doravante!
Então eu pude ter o bastante
Sonhei teu olhar...
E tua alma me adivinha!
                 ******
09/01/2010
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 09/01/2010
Código do texto: T2020746
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.