Véspera
Véspera desesperada a Vera
Que na certa sofreu deveras
Ante todas as quimeras
E pós todas as primaveras.
Qual fome à luz de velas
De clarão translúcido e de vielas,
De figos, pedras e mazelas;
Tão lânguidas, todas elas!
Ânsia de tamanho desesperada,
Circundada, fria e rechaçada
Apela por sobre tom desbotada
E padece à fria madrugada.