PRINCÍPIO DA FALIBILIDADE
Dá pra ver e sentir
O abraço carinhoso
A valsa da verdade
O fogo inextinguível
Do pior pecado
Dá pra se constatar
O que se é capaz de fazer
A que ponto se pode chegar
Quanto nas veias ferve o sangue
Porque é inteiramente impossível
Reagir e relutar
Num momento assim
Um sentimento se sobrepõe iniludível
E esfrega em rosto
A humana falibilidade
Dá pra se chorar em desespero
Clamar a Deus
Perguntar-Lhe
Senhor, que fiz?
Onde errei?
O que é isto em mim?
Mas, é tão sublime, Pai
Deixa mesmo assim
Depois me castiga
E com Teus olhos de lança
Atravessa-me o peito
Flagela-me corpo
E alma
Depois do fim