Poeteatro
Duas da matina eu te assassino,
O palco do poeteatro chamusca as cortinas
Ilumina o batom negro da gueixa!
Volta e meia menos se espera
A luz, a máscara, a árvore de favelas
A ocarina de louça labuta o vento.
Te assassino, o palco, o batom negro
Ilumina e chamusca as cortinas da gueixa,
Duas da matina, eu, poeteatro.
Meia volta labuta máscara,
Menos se espera a ocarina de louça
Nas favelas, árvore de luz!