ALARIDO !
ALARIDO !
. . . o alarido é enorme,
que bagunça !
quero ler/ não consigo.
ah ! lá vem o irmão diretor.
. . . psiu ! o Irmão Diretor ! o Irmão Diretor !
é tudo o que se ouve
e o alarido vai diminuindo, diminuindo,
até tornar-se num suave murmúrio,
apenas a respiração ofegante
e as vozes silenciam.
Todos sentados,
olhar baixo, sorriso murcho
uns olhando os outros,
uns querendo rir dos outros
e o alarido morre !