NO COMPASSO DA POESIA

Extravaso de poesia sem saber domá-la

Deixo que me tome

E de mim faça o que quiser

Morro de prazer

E me renovo

Em novos sentidos de vida

De seu domínio eu provo

Em música e enlevo

Alucinação divina

Ofereço aos da estrada

Um gole embriagador

Desta doce sina

Não me importa se falo sozinha

Faço-me valer

Faço saber

Vamos, poesia

Acalmar os ventos

Acender as luzes da noite

Vamos, poesia

Não solte minha cintura

Teu passo é harmonia