Liberdade de expressão (Paródia)

Quando nasci, uma anjo magro

Desses muito apressados

Disse: Vai, Adson!amar na vida!

Sejas diferente do mundo que aí vês,

Porém ame a todos e a si próprio.

Chovia muito na época,

Não me recordo bem e a noite era triste.

A cabeça estava cheia de dúvidas,

Eu perguntava: Meu Deus, meu Deus,

Por que tanta dúvida sem resposta?

Se ao menos o meu eco respondesse,

Mas segui caminho,

Embora a ânsia fosse eminente.

O homem por traz do riso

É triste, é sério e brando.

Conversa demais pra disfarçar a dor,

Não têm amigos, colegas têm

O homem por traz do riso.

Meu Deus por que não me respondeste

Se sabias que tinha medo,

Se sabias que eu fingia ser forte!

Mágoa, mágoa que nunca passa,

Mas se eu não caísse em desgraça

Seria um nada, não seria um poeta,

Porém vejo que ser poeta é ser um nada

Que rima com pateta!

Eu não devia escrever,

Mas graças a Deus,

Mas graças ao Carlos,

Retratei um pouco de mim neste poema.